Enquanto 12 países das Américas, incluindo Estados Unidos e Chile, questionam a lisura das eleições na Venezuela, o governo brasileiro, sob a liderança de Lula, opta por um silêncio preocupante. Nicolás Maduro, reeleito com 51,2% dos votos, enfrenta acusações sérias da oposição, que alega fraude eleitoral. Em contraste, representantes de países autoritários, como Nicarágua e Rússia, parabenizaram Maduro rapidamente, mostrando suas afinidades ideológicas.
Antony Blinken, chefe da diplomacia americana, expressou sérias preocupações sobre a legitimidade dos resultados, ecoando um sentimento compartilhado por Josep Borrell da União Europeia e pelo presidente argentino Javier Milei, que chamou Maduro de "ditador". Esse cenário exige um posicionamento firme e claro, reforçando a importância da transparência e da democracia na região, valores que parecem estar em segundo plano para o atual governo brasileiro.