A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de censurar o X/Twitter e suspender suas atividades no Brasil, acendeu uma chama de resistência entre conservadores, que enxergam nessa medida um ataque direto à liberdade de expressão. Em resposta, líderes políticos e sociais, alinhados ao conservadorismo, estão organizando uma manifestação massiva na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo 7 de setembro. O evento, liderado por figuras como o pastor Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro, pretende superar o sucesso de mobilizações anteriores, reunindo mais de 1 milhão de pessoas em defesa da liberdade e contra os "abusos inconstitucionais" cometidos por Moraes.
A censura ao X/Twitter, uma das redes sociais mais populares, é vista pelos organizadores como um sinal alarmante de que o Brasil caminha para um cenário similar ao de regimes autoritários como Irã, Coreia do Norte e Venezuela, onde a liberdade de expressão é sistematicamente sufocada. "De nada adianta comemorar a independência se não temos liberdade", declarou Bolsonaro, convocando a sociedade para o protesto e destacando a necessidade de sensibilizar a opinião pública nacional e internacional sobre a ameaça crescente à democracia no país.
Silas Malafaia, sempre contundente, promete que seu discurso no ato será ainda mais incisivo, exigindo não apenas o afastamento de Moraes, mas também sua prisão, por supostos crimes contra a liberdade dos brasileiros. Para ele, o evento de 7 de setembro será um marco na luta conservadora pela restauração dos valores democráticos e contra o avanço das pautas autoritárias promovidas pela esquerda no poder.