A Amazônia, antes um símbolo de biodiversidade e riqueza natural, se vê cada vez mais sob a sombra do crime organizado. Facções como o Comando Vermelho e o PCC tomam conta do garimpo ilegal, do tráfico de drogas e até do desmatamento, promovendo uma escalada de violência na região. Em 2023, a Amazônia Legal registrou mais de 8 mil mortes violentas, um aumento alarmante de 41,5% em relação à média nacional.
O avanço dessas facções criminosas é alarmante, com 260 dos 772 municípios da Amazônia já dominados por grupos como o CV e PCC. O Comando Vermelho controla mais de 130 municípios, especialmente em áreas de fronteira, e o PCC segue seu caminho de destruição, colocando em risco tanto a segurança pública quanto o meio ambiente. A ausência de um governo eficaz na região favorece essa expansão sem controle, com a violência e a corrupção crescendo paralelamente.
Enquanto as autoridades tentam combater essa infiltração, o impacto do crime é devastador. O tráfico de drogas e de pessoas, além de crimes ambientais, se intensifica. A falta de fiscalização, somada à omissão de líderes políticos, só agrava a situação, colocando a Amazônia à mercê de criminosos e destruidores, que devastam sem piedade o patrimônio natural do país.