A deputada Rosângela Moro (União Brasil) gerou um choque no Planalto ao protocolar um projeto de lei que visa endurecer as regras sobre sigilos nos gastos de chefes de Estado e seus familiares, com um foco claro nas extravagantes despesas de Janja, esposa do presidente. O projeto deixa claro que não há justificativa para sigilos em gastos públicos, viagens oficiais ou atos administrativos, áreas onde Janja tem sido alvo de críticas intensas, como a recente viagem a Paris, que custou R$ 203,6 mil.
Janja, que não ocupa cargo oficial, tem sido acusada de desviar recursos públicos em viagens de luxo, uma postura que Rosângela Moro não hesita em questionar. “Essa senhora não tem direito de gastar nosso dinheiro, muito menos manter sigilo,” disparou a deputada. Sua proposta visa colocar fim a essa obscuridade e garantir que os gastos da primeira-dama sejam devidamente auditados.
Além de propor punições severas para sigilos indevidos, o projeto de Rosângela Moro amplia o controle sobre os gastos de figuras públicas como Janja, permitindo que órgãos como o TCU e a CGU tenham o poder de revisar e revogar sigilos. A medida busca restaurar a confiança na transparência do uso de recursos públicos, algo que o governo Lula claramente tem negligenciado.
