Nos bastidores, o PSD traça um caminho cauteloso em relação à possível reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. A cúpula do partido exige que o presidente apoie o deputado federal Antônio Brito (PSD-BA) para a presidência da Câmara dos Deputados como condição para um apoio formal. Sem essa "reciprocidade", o PSD pode adotar a mesma postura de 2022, liberando seus membros a escolher livremente seu posicionamento.
Em paralelo, o líder do partido, Gilberto Kassab, mantém conversas com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sugerindo que ele busque reeleição estadual em vez de uma disputa presidencial. Tarcísio, ao lado de governadores como Romeu Zema e Ronaldo Caiado, figura entre as opções para a corrida ao Planalto, especialmente após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, mas Kassab pretende evitar uma divisão entre aliados.
Enquanto isso, na Câmara, a disputa pelo apoio petista aquece, com o partido se reunindo com Hugo Motta, nome apoiado por Arthur Lira, e com os candidatos Antônio Brito e Elmar Nascimento. As articulações internas são intensas, e Kassab trabalha para consolidar apoio em torno de Brito, sinalizando a importância do PSD no cenário político futuro.