As articulações no Congresso mostram que o Centrão, esse bloco fisiológico que há anos mantém seus tentáculos no poder, pode estar com os dias contados. A candidatura de Hugo Motta, impulsionada por líderes como Marcos Pereira, provocou um racha profundo. O que antes parecia ser um bloco coeso, agora se desintegra sob a pressão de uma política que valoriza o jogo de poder em detrimento da moralidade.
No entanto, o que realmente preocupa é o interesse oculto de figuras da esquerda, como Lula, em aproveitar o caos. Enquanto publicamente ele alega neutralidade, nos bastidores trabalha incansavelmente para minar o poder de Arthur Lira, em mais uma tentativa de ampliar sua influência. O Centrão, criado para atender a interesses oportunistas, enfrenta seu maior desafio: sobreviver às disputas internas e à manipulação externa de um governo que busca controlar cada pedaço do legislativo.
A verdade é que o Brasil precisa de uma ruptura definitiva com esse modelo de política fisiológica. O conservadorismo, que defende valores sólidos e a transparência, jamais compactuaria com esse tipo de conchavo. É hora de o Congresso se libertar das amarras do Centrão e voltar a servir ao povo, não a interesses escusos.