A farsa da "Democracia Plena": O silêncio conivente de Brasília

Declarações tentam mascarar censura e perseguição, mas os fatos desmentem o discurso oficial

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A farsa da "Democracia Plena": O silêncio conivente de Brasília

O recente discurso tentando negar a existência de censura e perseguições políticas no Brasil expôs a desconexão entre a narrativa oficial e a realidade. Enquanto se fala em liberdade de expressão, jornalistas são alvos de medidas arbitrárias, como invasões de domicílio e censura judicial. A justificativa? Um vago argumento de "medida excepcionalíssima", digno de regimes totalitários, e não de um país que se diz democrático.

A reunião entre figuras do alto escalão da República e ministros do STF apenas reforça a sensação de que decisões cruciais estão sendo tomadas em jantares fechados, longe do crivo popular. A seletividade das medidas aplicadas revela um padrão preocupante: a criatividade jurídica virou ferramenta de intimidação contra vozes independentes, enquanto aliados seguem ilesos.

O caso de jornalistas censurados e veículos de comunicação silenciados não é isolado. Documentos vazados já provaram que, nos bastidores, assessores reconhecem a inexistência de crimes, mas mesmo assim justificam ações autoritárias. Diante desse cenário, a pergunta inevitável é: quem realmente manda no país? A julgar pelo comportamento dos tribunais, o jogo de poder está muito bem definido, e quem ousa desafiar essa estrutura sabe o preço a pagar.