A terça-feira foi tranquila para Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, aprovado por ampla maioria no Senado. Na sabatina, Galípolo garantiu aos senadores que manterá a política monetária independente, afirmando que Lula lhe deu "toda a liberdade para fazer o melhor para o país". Sua trajetória, alinhada a Roberto Campos Neto em diversas decisões, tranquilizou o mercado, apesar das tensões sobre o futuro da taxa de juros.
No entanto, o verdadeiro teste de Galípolo virá em 2025, quando o Copom passará por novas substituições, com indicados por Lula em maioria. A questão é se Galípolo manterá sua postura firme ou cederá às políticas econômicas gastadoras que marcaram o governo Dilma. O futuro da economia brasileira dependerá da capacidade de resistir a pressões por medidas que possam prejudicar a estabilidade fiscal e monetária do país.