2024 inicia-se com uma retomada da já conhecida tática do Partido dos Trabalhadores (PT): lançar acusações graves e infundadas, sem a mínima apresentação de provas. Neste novo capítulo, após as acusações levianas de Alexandre de Moraes, é a vez de Luís Inácio Lula da Silva, presidente eleito, apontar um suposto "pacto" entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, o Exército e a Polícia do Distrito Federal, referindo-se aos eventos ocorridos em Brasília em 12 de dezembro de 2022.
Lula, em entrevista ao jornal O Globo, fez alegações sobre um complô durante a agitação provocada por eleitores de Bolsonaro, que se revoltaram com a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, um notório apoiador do ex-presidente. O incidente culminou em atos de vandalismo e tentativa de invasão à sede da Polícia Federal. Lula descreveu esses eventos como parte de um esquema orquestrado, citando: “Tinha havido aquela atuação canalha que envolveu inclusive gente de Brasília, quando tacaram fogo em ônibus no dia em que fui diplomado... Havia na verdade um pacto... Isso havia, inclusive com policiais federais participando. Ou seja, aquilo não poderia acontecer se o Estado não quisesse que acontecesse”.
Essas declarações, entretanto, parecem mais um artifício retórico do PT do que uma análise baseada em fatos concretos. O recurso ao sensacionalismo e às teorias conspiratórias, típico de Lula e seus aliados, aponta para uma estratégia clara de desqualificar opositores políticos e instituições que não se alinham com sua ideologia. A falta de provas substanciais torna suas afirmações não apenas questionáveis, mas também perigosas, ao incitar divisões e desconfianças na sociedade.
Além disso, a referência à suposta tentativa de um movimento similar durante sua posse revela um viés de vitimização, uma ferramenta frequentemente utilizada pelo PT para desviar a atenção de questões mais prementes do país. A declaração de Lula: "Não tinha visto o que eu vi aqui. Foi uma coisa inusitada, depois de uma eleição... Eu imaginava que eles tentassem fazer alguma coisa na posse. Acho que eles ficaram com medo porque havia muita gente", soa mais como uma tentativa de manipulação narrativa do que um relato factual.
O cenário atual exige um olhar crítico e vigilante. A sociedade deve estar atenta a essas manobras retóricas, que buscam desviar o foco das verdadeiras questões que afligem o Brasil. Enquanto o PT continua sua campanha de difamação, cabe aos cidadãos discernir entre a realidade e a ficção política, defendendo a verdade e a integridade no discurso público.