A energia nuclear ressurge como alternativa crucial para a segurança energética global, impulsionada por seu impacto reduzido no meio ambiente. No Brasil, a recente prorrogação da licença de operação de Angra 1 por 20 anos reflete a busca por estabilidade no setor. Contudo, a retomada de Angra 3 segue indefinida até 2025, apesar do apoio do ministro Alexandre Silveira. Além disso, pequenos reatores modulares (SMRs) representam uma solução promissora para ampliar a matriz energética nacional.
Com a sétima maior reserva de urânio do mundo, o Brasil tem potencial para se destacar globalmente. Estudos apontam que cada R$ 1 bilhão investido no setor nuclear gera mais de R$ 2 bilhões no PIB, um avanço estratégico para o desenvolvimento econômico. O investimento em tecnologia nuclear moderna não é apenas uma questão ambiental, mas uma estratégia de soberania energética.
A energia contida em 7 gramas de urânio equivale à de uma tonelada de carvão, sem emissões de gases de efeito estufa. Apesar dos desafios relacionados à segurança, os benefícios superam os riscos, garantindo um futuro sustentável e independente para o Brasil.