A inflação, mais uma vez, ultrapassa as expectativas e o Banco Central do Brasil, sob a liderança de Gabriel Galípolo, já sinaliza um ciclo de aumentos na Selic. A meta de 4,5% foi ignorada, e a pressão inflacionária continua a crescer, com estimativas de descumprimento por seis meses consecutivos. O governo, com sua política fiscal desacertada, parece incapaz de dar um rumo claro para a economia, agravando ainda mais o caos.
A decisão do Copom de elevar a Selic em 1 ponto percentual reflete o pânico das autoridades diante de um cenário cada vez mais instável. O descontrole das expectativas de inflação e a atividade econômica desajustada somam-se a fatores externos, como a força do dólar, que agravam a situação. No entanto, a questão principal não é a inflação, mas a falta de responsabilidade fiscal do governo.
No entanto, o maior problema é a ineficiência do governo atual em enfrentar a crise. A política de aumento de juros não pode ser a única resposta para um problema gerado por erros estratégicos de gestão. O país clama por uma virada, e o cenário atual, com suas decisões desastrosas, só reforça a necessidade de uma mudança profunda na liderança.