O atual Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, busca responsabilizar injustamente as empresas de entrega por resistirem a um projeto de lei excessivamente regulador. A verdade, porém, é que a proposta do governo Lula, longe de proteger, ameaça impor custos adicionais a trabalhadores e consumidores, contrariando os princípios de liberdade econômica.
Neste cenário, Marinho falha em reconhecer que as consequências financeiras de tal regulamentação cairão sobre os ombros dos mais vulneráveis. As empresas, coerentes com a lógica de mercado, são forçadas a repassar os encargos adicionais, evidenciando uma política que sufoca a iniciativa privada em vez de apoiá-la.
O discurso do ministro, apresentado em 20 de março de 2024, ignora a autonomia e o dinamismo do setor de entregas, essenciais para a economia digital. Sua tentativa de impor contribuições previdenciárias elevadas sob o pretexto de sustentabilidade do sistema revela uma visão deturpada da realidade econômica, que penaliza tanto empresas quanto trabalhadores independentes.
A resistência das empresas ao projeto não é, como Marinho sugere, uma recusa em colaborar, mas uma defesa legítima contra medidas que ameaçam a viabilidade de seus negócios e a liberdade de trabalho. A afirmação do ministro sobre a permanência das empresas no Brasil, desconsiderando o risco de fuga de capitais, demonstra uma perigosa complacência com a realidade do mercado global.
Ao priorizar uma agenda ideológica em detrimento das necessidades reais dos trabalhadores e consumidores, o governo Lula revela sua disposição em sacrificar a eficiência e a inovação no altar da regulação excessiva. Este projeto, em sua essência, representa mais um capítulo na contínua tentativa da esquerda de expandir o controle estatal, sufocando a liberdade individual e econômica.
Os brasileiros merecem políticas que fomentem o crescimento, a inovação e a liberdade, não aquelas que os submetam a uma burocracia asfixiante e a custos desnecessários. É crucial reconhecer e rejeitar tais medidas regulatórias como ameaças à prosperidade e à autonomia do povo brasileiro.