Em um cenário marcado por denúncias de fraude e repressão, Nicolás Maduro tomou posse para um terceiro mandato, prolongando seu domínio até 2031. A cerimônia, realizada em Caracas, evidenciou o isolamento do regime chavista, com a ausência de líderes globais importantes. Enquanto aliados autoritários como Cuba e Nicarágua enviaram delegações, a participação de grandes potências foi discreta, confirmando o enfraquecimento diplomático da Venezuela.
As eleições que sustentam esse mandato foram amplamente contestadas. Atas verificadas indicam vitória do opositor Edmundo González com 67% dos votos, mas o regime declarou Maduro vencedor. Observadores internacionais denunciaram irregularidades, e a oposição classificou a posse como um “golpe de Estado”. Repressões brutais marcaram os protestos durante a posse, com líderes opositores sendo perseguidos e presos.
Maduro, porém, segue blindado por alianças estratégicas com Rússia e China, sustentando um regime que oprime a população e destrói a economia do país. O isolamento político cresce, enquanto o povo venezuelano sofre com a falta de liberdade, a pobreza e a repressão.