Ação contra refinarias privatizadas revela estratégia de Lula para enfraquecer legado de Bolsonaro

Em meio a acusações de práticas anticoncorrenciais, governo busca retomar controle estatal no setor energético

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Ação contra refinarias privatizadas revela estratégia de Lula para enfraquecer legado de Bolsonaro
Foto: Tauan Alencar/MME

O governo Lula, em mais uma manobra para reverter as conquistas do governo anterior, acionou o Cade e a ANP contra as refinarias privatizadas durante a gestão Bolsonaro. Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, pediu investigação sobre supostos aumentos abusivos de preços, ecoando a narrativa da Federação Única dos Petroleiros (FUP), tradicional aliada do PT. A associação das refinarias, por sua vez, acusa a Petrobras de monopolizar o mercado, vendendo petróleo apenas para suas unidades, distorcendo os preços e forçando as privatizadas a operar com margens de lucro menores ou até mesmo prejuízo.

Evaristo Pinheiro, presidente da Refina Brasil, denuncia que a Petrobras, ao monopolizar o mercado, impõe uma concorrência desleal, obrigando as refinarias privatizadas a importar petróleo a preços internacionais. A estratégia de Lula, ao invés de promover uma verdadeira competição, parece mais uma tentativa de retomar o controle estatal, sufocando a iniciativa privada. A narrativa de que as privatizações seriam prejudiciais ao país, no entanto, esconde o verdadeiro objetivo do governo: fortalecer o poder de estatais que, historicamente, foram utilizadas como ferramentas de controle político pelo PT.