O ministro Alexandre de Moraes, do STF, rebateu acusações do ex-assessor Eduardo Tagliaferro, que alegou produção retroativa de relatórios utilizados em operações de 23 de agosto de 2022.
Tagliaferro afirmou em audiência no Senado que documentos teriam sido finalizados após as ações, questionando a fundamentação das decisões e apontando possível dependência de informações jornalísticas.
O gabinete do ministro nega irregularidades, mas documentos apresentados geram dúvidas sobre a sequência e o controle das informações, e sobre o uso dos relatórios nos inquéritos de “milícias digitais” e “fake news”.
O episódio reforça o debate sobre transparência e critérios adotados pelo STF em operações sensíveis.
Tagliaferro, denunciado pela PGR por violação de sigilo, coação e obstrução de investigação, atualmente reside na Itália e é alvo de pedido de extradição, mantendo em evidência o questionamento público sobre os procedimentos adotados pelo ministro.