Durante o segundo dia do “Gilmarpalooza” na Argentina, um homem acusado de participar dos atos de 8 de janeiro interrompeu o evento promovido pelo ministro Gilmar Mendes. Refugiado no país, ele denunciou suposta perseguição política, relatando não ver os filhos há três anos e afirmando que o ministro Alexandre Moraes teria imputado a ele pena de 14 a 17 anos de prisão sem provas concretas de participação nos prédios.
O acusado gravou o momento e agradeceu a Gilmar pela escuta, destacando civilidade democrática. Seguranças o retiraram da sala, e a transmissão oficial foi interrompida temporariamente. Relatos indicam que outros dois acusados do 8/1 também estavam presentes, tendo se credenciado com seus próprios nomes.
O evento é promovido pelo IDP, instituição fundada por Gilmar Mendes, que busca divulgar o modelo de “democracia brasileira”. A interrupção reforça tensões em torno dos desdobramentos judiciais dos atos de 8 de janeiro e das acusações de suposta perseguição a participantes do episódio.