A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de 15 sites de jogos de azar, incluindo os populares “jogo do tigrinho” e “dragão”, acusados de operarem sem regulamentação adequada. A decisão, tomada pelo juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão, veio após uma ação da Adeja, que busca proteger os direitos dos apostadores e combater fraudes virtuais. Mesmo com a liminar, muitos sites seguem ativos, desafiando a determinação judicial e prejudicando a confiança no sistema.
Esses jogos, explorados por plataformas irregulares, movimentam bilhões, atraindo brasileiros com promessas de ganhos rápidos e fáceis. O bloqueio é uma medida necessária para frear a exploração indiscriminada dos apostadores, mas reflete o ativismo judicial e a falta de ação governamental em regular adequadamente o setor. O conservadorismo econômico defende que o Estado deve assegurar um ambiente de mercado livre, porém com regras claras, preservando o consumidor e impedindo abusos.
A decisão de bloquear esses sites ressalta a urgência de uma regulamentação robusta e eficaz, que, além de garantir a transparência nas apostas, proteja os indivíduos da manipulação financeira e dos prejuízos causados por promessas ilusórias.