Advogado de Trump afirma que EUA podem cooperar diretamente com estados brasileiros contra facções

Declaração surge após negativa do governo federal em apoiar operações estaduais de segurança no Rio de Janeiro

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Advogado de Trump afirma que EUA podem cooperar diretamente com estados brasileiros contra facções
Reprodução

Martin De Luca, advogado da mídia Trump e da plataforma Rumble, publicou análise jurídica afirmando que os Estados Unidos podem cooperar diretamente com governos estaduais e municipais brasileiros no combate a facções criminosas, mesmo sem envolvimento do governo federal.

Segundo ele, “quando governos centrais não confrontam atores violentos, os EUA fazem parcerias locais”, citando precedentes com forças curdas no Iraque e milícias na Síria.

A declaração ocorre após megaoperação no Rio de Janeiro e a negativa do presidente Lula em autorizar GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para apoiar ações estaduais. De Luca ressaltou que, embora Comando Vermelho e PCC ainda não sejam formalmente classificados como FTO (organização terrorista estrangeira) pelos EUA, Washington pode basear-se em legislações estaduais para cooperação direta.

Argentina, Paraguai e Uruguai já reconheceram facções brasileiras como organizações terroristas, reforçando a possibilidade de parcerias internacionais locais. A análise jurídica sugere que estados brasileiros não precisam depender da atuação federal para receber apoio externo contra grupos criminosos que ameaçam segurança e ordem pública.