Durante audiência no STF nesta segunda-feira (14), o advogado Jeffrey Chiquini, que representa o ex-assessor Filipe Martins, solicitou o adiamento do depoimento de Mauro Cid.
Segundo ele, a defesa teve acesso, em cima da hora, a um volume considerável de documentos produzidos pela Polícia Federal, o que comprometeria a análise adequada do material antes das oitivas.
Chiquini foi interrompido pelo ministro Alexandre de Moraes, que reagiu com firmeza: “Enquanto eu falo, o senhor fica quieto.” O ministro indeferiu o pedido, alegando que os documentos não compõem integralmente a denúncia apresentada pela PGR e, por isso, não haveria justificativa para suspender a audiência.
A situação evidenciou as dificuldades enfrentadas por advogados diante de prazos apertados e reforçou a importância do amplo direito de defesa, especialmente em processos de grande complexidade. A postura de Chiquini seguiu os trâmites legais ao buscar mais tempo para analisar as informações recém-recebidas.