O agronegócio brasileiro, motor da economia nacional e pilar da segurança alimentar global, amarga um ano de retração sob o atual governo. Dados do IBGE revelam que o setor registrou quatro trimestres consecutivos de queda em 2024, culminando em um recuo de 3,2%, o pior resultado desde 2016. A produção agropecuária, que impulsionou o crescimento do país nos últimos anos, agora sofre com políticas que encarecem o crédito, inviabilizam investimentos e desestimulam o produtor rural.
O impacto da má gestão é visível em números alarmantes: as vendas de colheitadeiras despencaram, empresas do setor enfrentam um aumento de 60% nos pedidos de recuperação judicial e a inadimplência nos financiamentos rurais dobrou. O cenário se agrava com a insegurança política, juros elevados e o aumento dos custos de produção, sufocando aqueles que garantem o abastecimento nacional.
O agronegócio resistiu a crises anteriores e manteve sua força até mesmo durante a pandemia, mas agora lida com um ambiente de hostilidade governamental. Sem incentivos adequados e sob constantes ameaças regulatórias, o setor enfrenta um período de incerteza, que pode comprometer não apenas o crescimento econômico, mas a segurança alimentar do país.