A COP 30, que será sediada em Belém do Pará no próximo ano, promete ser mais um palco de disputa entre os defensores do agronegócio e os militantes ambientalistas. O setor produtivo, que tanto sustenta a economia brasileira, teme que a conferência seja dominada por agendas de ONGs estrangeiras e seus aliados da esquerda nacional. Esses grupos, sob o pretexto de proteger o meio ambiente, poderão transformar a COP 30 em um tribunal ideológico, criminalizando o agronegócio e enfraquecendo a posição do Brasil no cenário global.
Os dados da Embrapa, ratificados pela Nasa, mostram que o Brasil tem 66,3% de sua vegetação nativa preservada. No entanto, essa realidade é muitas vezes ofuscada por campanhas de desinformação promovidas por ONGs e figuras da esquerda, que procuram impor restrições ainda mais severas ao setor produtivo. Enquanto isso, na Europa, os agricultores lutam para eliminar regras restritivas, como a exigência de deixar 4% das terras em pousio, algo que já foi abolido no bloco europeu.
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) alerta para o risco de a COP 30 ser sequestrada por agendas radicais, transformando problemas localizados em crises nacionais. Ele propõe um pacto entre governo, terceiro setor e iniciativa privada para garantir que as virtudes do agronegócio brasileiro sejam destacadas, e não suprimidas por narrativas ideológicas. Sem essa união, a COP 30 pode se tornar mais um exemplo de como o rabo pode acabar abanando o cachorro.