A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou, nesta quarta-feira (25), que irá questionar o Banco Central (BC) sobre a exibição equivocada da cotação do dólar no Google, que chegou a ser mostrada a R$ 6,40, bem acima do valor real de R$ 6,185. O erro gerou preocupação, principalmente em um período de recesso financeiro, quando a moeda norte-americana não deveria sofrer variações tão significativas.
A AGU considerou o caso como urgente, afirmando que informações fornecidas pelo BC podem embasar futuras ações da Procuradoria-Geral da União. Em nota, o Google alegou que utiliza dados de "provedores globais terceirizados" e prometeu trabalhar para corrigir as falhas. No entanto, este não é o primeiro erro envolvendo cotações incorretas da plataforma, que em novembro indicou R$ 6,18 enquanto o valor real era R$ 5,86.
Essa sucessão de falhas levanta sérias questões sobre a confiabilidade das informações financeiras fornecidas por fontes externas. O Brasil precisa estar atento e fortalecer seus mecanismos de controle sobre dados sensíveis, evitando que erros prejudiciais sejam disseminados e afetem a estabilidade econômica do país.