A Advocacia-Geral da União prepara a defesa de Alexandre de Moraes após sanções impostas pelos EUA, sob a Lei Magnitsky, durante a gestão Trump.
A decisão foi articulada entre o Palácio do Planalto, ministros do STF e o comando da AGU, numa tentativa de blindar o magistrado, acusado de violar liberdades civis e perseguir opositores.
Segundo fontes, a AGU estuda acionar a Justiça americana ou recorrer a organismos internacionais. Também avalia contratar um escritório nos EUA para representar Moraes.
Iniciativa, criticada por juristas, indica o uso da máquina pública para proteger interesses individuais de um ministro.
A ofensiva envolve o advogado-geral Jorge Messias, auxiliares de Lula e diplomatas do Itamaraty. Moraes, que já foi processado na Flórida após censurar plataformas digitais, terá sua estratégia definida após reunião com Messias, enquanto a sociedade brasileira segue sem respostas sobre os reais motivos das punições.