A Advocacia-Geral da União (AGU) propôs, no último dia 10, um “protocolo de intenções” para criar um canal direto com redes sociais, visando combater a chamada desinformação. Essa medida, promovida pelo advogado-geral da União Jorge Messias, pretende classificar conteúdos em parceria com agências de checagem, alinhadas frequentemente à visão petista, e remover informações consideradas inadequadas.
Essa iniciativa representa uma ameaça séria à liberdade de expressão. A linha direta entre governo e plataformas sociais pode facilmente se transformar em um meio de censura para conteúdos que desagradem ao Estado, principalmente sob o controle de um governo de esquerda. Em tempos normais, longe das emergências como as enchentes no Rio Grande do Sul, essa censura oculta poderá silenciar opiniões divergentes, transformando o ambiente digital em um espaço controlado e manipulável, sem qualquer transparência ou controle da sociedade civil.