Nesta segunda-feira (8), a Polícia Federal admitiu um erro e retificou a conclusão do relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal que fundamentava o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias sauditas recebidas como presente pelo governo brasileiro. Inicialmente, o relatório afirmava desvio ou tentativa de desvio de joias no valor de R$ 25 milhões, mas a PF corrigiu para R$ 6,8 milhões. A retificação destacou que o erro inicial induziu a imprensa ao erro, resultando na divulgação incorreta dos valores.
Em resposta, Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para comentar a correção da PF. No Instagram, ele ironizou a situação, afirmando: “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF, Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo.” Bolsonaro também questionou a atuação da PF no caso Adélio, perguntando: “Quem foi o mandante?” Ele ressaltou que o delegado responsável pelo inquérito sobre as joias é o atual Diretor de Inteligência, sugerindo uma análise crítica da condução das investigações.