O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem retardado o andamento da criação da CPMI do INSS, que visa investigar um possível esquema de corrupção envolvendo o órgão. A leitura do pedido, que já reúne as assinaturas necessárias, ainda não foi realizada, permitindo que parlamentares possam retirar o apoio à comissão. Esse adiamento tem sido interpretado como uma tentativa de desmobilizar o movimento, algo que alivia temporariamente o governo.
Embora a comissão tenha as assinaturas necessárias, o regimento do Senado permite que desistências aconteçam até o momento da leitura oficial. Nos bastidores, Alcolumbre está buscando reduzir o número de apoiadores da CPMI, o que gerou discussões sobre o processo. O PL, por exemplo, tem se mostrado cauteloso quanto à possibilidade de pressionar seus membros a retirar apoio, temendo repercussões políticas.
Diante dessa situação, a oposição avalia outras estratégias para avançar nas investigações, incluindo a criação de uma comissão na Câmara dos Deputados.