Davi Alcolumbre interrompeu a sabatina de Jorge Messias ao STF após acusar o Planalto de “grave omissão sem precedentes”. Embora a nomeação tenha sido publicada em 20 de novembro, o governo reteve a comunicação oficial ao Senado, impedindo o avanço regimental do processo. A decisão ampliou o desgaste político e evidenciou desorganização no núcleo presidencial.
Com o impasse, auxiliares passaram a ventilar o nome de Simone Tebet como solução emergencial caso Messias encontre resistência na Casa. A hesitação do Executivo reacendeu críticas sobre a condução das indicações ao tribunal, sempre marcadas por disputas internas e articulações pouco transparentes.
O próprio líder governista Randolfe Rodrigues admitiu que a indicação enfrenta “dificuldade”, reconhecendo que o Palácio não assegura os 41 votos exigidos. A exposição pública dessa fragilidade aprofunda a crise, revelando um governo que tropeça até em seus ritos mais básicos.