O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi incluído na lista de sanções dos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky, que atinge indivíduos acusados de graves violações de direitos humanos e corrupção.
A medida foi anunciada nesta quarta-feira (30) pelo presidente Donald Trump e executada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), ligado ao Departamento do Tesouro americano.
Com a inclusão, Moraes passa a figurar ao lado de cerca de 20 brasileiros já sancionados, incluindo a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e Diego Macedo Gonçalves do Carmo, o “Brahma”, apontado por lavar R$ 1,2 bilhão para a organização.
Também estão na lista Assad Ahmad Barakat, elo do Hezbollah na América do Sul, e Ciro Daniel Amorim Ferreira, ligado ao canal Terrorgram, usado para incitar ataques violentos.
As sanções preveem congelamento de bens e proibição de transações com empresas e cidadãos dos EUA. É a primeira vez que um ministro de um país considerado democrático entra na lista, ao lado de nomes ligados ao crime organizado e ao terrorismo internacional.