O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (9) a soltura de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro. Martins estava preso desde fevereiro. A defesa de Martins argumentou com sucesso que ele não viajou aos Estados Unidos durante o período em questão, apoiada por dados de geolocalização e informações da Procuradoria-Geral da República.
A decisão segue a análise de provas que indicam a presença de Martins no Brasil durante o tempo investigado. A Operação Tempus Veritatis, que inicialmente levou à prisão de Martins, investigava supostas atividades "golpistas", mas a base de provas utilizada foi criticada pela defesa. Com a libertação de Martins, a investigação sobre sua suposta participação continua.