O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu um prazo de cinco dias para que a plataforma X responda sobre o suposto descumprimento de decisões judiciais. A investigação aponta que o X permitiu a transmissão de lives por perfis judicialmente bloqueados, incluindo figuras notórias como Allan dos Santos e o senador Marcos do Val.
Este ultimato segue um relatório da Polícia Federal, que acusa a rede de tentar contornar a legislação nacional com operações fora do país, numa tentativa de disseminar desinformação e buscar apoio internacional. A situação se complica com Elon Musk, proprietário do X, que desafiou abertamente o ministro, acusando-o de censura e ameaçando ignorar futuras ordens judiciais.
Recentemente, documentos revelados apontam críticas a decisões prévias de censura por parte do STF e TSE, aumentando as tensões. Moraes, por sua vez, integrou Musk ao inquérito sobre as chamadas 'milícias digitais', aumentando a pressão sobre o empresário e sua plataforma.
Em meio a controvérsias, Moraes reforçou, durante evento no Rio de Janeiro, a necessidade de resguardar a democracia contra ataques de redes sociais aliadas a políticos radicais. Com este cenário, a rede social X enfrenta um momento crítico, sob os olhos vigilantes do judiciário brasileiro.
