O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta quinta-feira, 11, o sigilo da operação da Polícia Federal que investiga a chamada “Abin Paralela”. A operação apura se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada para espionar autoridades e desafetos políticos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Nesta quarta fase da Operação Última Milha, foram presas quatro pessoas: um militar do Exército, um agente da PF, um empresário e um ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social do governo Bolsonaro. O militar, assessor do então diretor da Abin, Alexandre Ramagem, é acusado de monitorar Rodrigo Maia e Joice Hasselmann. Outro preso é um agente da PF cedido à Abin, afastado desde janeiro por determinação do STF. A PF também deteve um ex-assessor da Secom, suspeito de ligação com o “gabinete do ódio” e disseminação de fake news contra desafetos do governo.