O ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do relatório final da Polícia Federal sobre uma alegada tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. O documento aponta o envolvimento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno, além de Valdemar Costa Neto. As evidências foram enviadas à Procuradoria-Geral da República (PGR), que analisará os dados para decidir se apresentará denúncia formal contra os investigados.
A PGR terá o papel de avaliar a consistência das provas e determinar os próximos passos. Caso as denúncias sejam feitas e aceitas pelo STF, os envolvidos poderão se tornar réus, enfrentando medidas como tornozeleira eletrônica ou até prisão preventiva, dependendo da evolução do processo.
O desfecho do caso terá impacto significativo, destacando o papel das instituições na condução de investigações sensíveis. Enquanto isso, o futuro político de figuras influentes permanece sob análise rigorosa, com possíveis desdobramentos judiciais ainda incertos.