A recente reportagem da Folha de S. Paulo expôs alegações graves sobre o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Segundo o jornal, seu gabinete teria manipulado o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para selecionar alvos de investigação, incluindo críticos do governo Lula. Mensagens entre ex-assessores de Moraes sugerem que relatórios eram ajustados para justificar ações contra apoiadores de Bolsonaro, como multas e bloqueios de contas.
A reportagem, baseada em 6 gigabytes de mensagens e arquivos de WhatsApp, revela que o TSE atuava como um "braço investigativo" do gabinete de Moraes. Entre os documentos, destaca-se um pedido do juiz Airton Vieira para desmonetizar a revista Oeste e associar o deputado Eduardo Bolsonaro a Fernando Cerimedo, num esforço para justificar ações punitivas.
A Folha de S. Paulo assegura que as informações foram obtidas sem interceptações ilegais, levantando questões sobre a transparência e a legalidade das investigações conduzidas pelo STF e pelo TSE, e seu impacto na liberdade de expressão.