Na quinta-feira (11), aliados do presidente Lula participaram da plenária nacional do MST para qualificar pré-candidatos de acampados, assentados e simpatizantes, prevendo até 700 candidaturas em 2024. O evento, realizado na Escola Nacional Floresta Fernandes, reuniu 300 participantes, com a presença de marqueteiros e líderes do PT, como Paulo Okamotto e Gleisi Hoffmann. A estratégia inclui explorar a identidade do MST e a comunicação direta, numa tentativa de fortalecer a presença de esquerda nas eleições municipais.
Essa movimentação gera preocupação no campo conservador, que vê na aliança entre o MST e o PT uma tentativa clara de expandir a influência da esquerda. A participação de líderes como Paulo Okamotto e Gleisi Hoffmann reforça essa estratégia, buscando reconectar o partido com suas bases. A insistência na utilização de materiais que emocionem os eleitores e a orientação para explorar a identidade do MST nas campanhas são sinais claros de uma manobra política que visa aumentar a representação progressista nas próximas eleições, o que é um desafio significativo para os valores conservadores.