A recente disparada do dólar, que atingiu R$ 6,26, reflete os efeitos de uma política econômica desastrosa, marcada por gastos descontrolados e declarações que geram desconfiança entre investidores. Enquanto a Advocacia-Geral da União tenta desviar a atenção ao atribuir a alta à suposta influência de fake news, a realidade aponta para erros estruturais no comando da economia, agravados por uma gestão sem compromisso com o rigor fiscal.
A tentativa da AGU de responsabilizar declarações fictícias disseminadas nas redes sociais soa como cortina de fumaça. O Banco Central prontamente desmentiu os boatos atribuídos a Gabriel Galípolo, mas o impacto já estava feito, não pelas redes, mas pelas políticas erráticas que minam a credibilidade do país. Investidores reagem a incertezas geradas por medidas fiscais expansionistas e discursos que comprometem a estabilidade cambial.
Ao invés de investigar publicações, o governo deveria reconhecer seus próprios equívocos. A alta do dólar é o reflexo direto de um cenário fiscal alarmante, não de frases apócrifas. Cabe ao comando do país apresentar medidas concretas para reconquistar a confiança do mercado e garantir a estabilidade econômica.