Em recente declaração, o ministro Márcio Macêdo defendeu que não é função do governo mobilizar atos sindicais, após críticas pelo baixo engajamento no Dia do Trabalhador em São Paulo. Este posicionamento surge em um contexto de evidente descontentamento interno, com Lula apontando falhas na convocação do evento, que reuniu apenas 1.635 pessoas segundo estimativas.
O presidente, em tom crítico, enfatizou a necessidade de "menos discurso e mais entrega", refletindo a insatisfação com a atuação de Macêdo, especialmente em comparação com mobilizações passadas que demonstraram maior eficácia e adesão. A gestão de Macêdo, já marcada por um relacionamento distante com os movimentos sociais, agora enfrenta questionamentos sobre sua capacidade de apoiar estrategicamente o governo, limitando-se a diálogos sem resultados práticos.
Essa situação destaca uma desconexão crescente entre as expectativas de liderança e a realidade da eficácia ministerial, questionando a continuidade de Macêdo no cargo diante de um cenário de crescente desafio e necessidade de ações concretas além do diálogo.