O Ministério Público de São Paulo investiga uma possível ligação entre o PCC e a administração do Corinthians, com base em informações de um inquérito sobre o patrocínio da casa de apostas VaideBet. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) analisa a infiltração da facção no clube, com suspeitas de que a entrada possa ter sido facilitada pelo carnaval ou outros eventos relacionados.
Segundo os promotores, a estratégia do PCC seria usar o Corinthians para lavagem de dinheiro do tráfico, uma tática já observada em outras áreas, como transporte e saúde. Apesar das investigações e das informações de denunciantes, incluindo o ex-diretor Rubão, não há evidências diretas ligando o atual presidente, Augusto Melo, ao crime organizado.
A crise no clube se intensificou com a rescisão do contrato de patrocínio de R$370 milhões, após alegações de violação de cláusulas anticorrupção. O Corinthians nega irregularidades e afirma que suas negociações com empresas são legítimas. O inquérito deve ser concluído até o fim do ano, enquanto o MP e a Polícia Civil continuam suas investigações.
Outro Lado
O veiculo de comunicação CNN Brasil contatou o Corinthians, que respondeu que aguardará a conclusão das investigações antes de emitir qualquer comentário.
