O estado do Amazonas registrou em julho deste ano um número alarmante de focos de incêndio, alcançando 4.072 queimadas, o maior desde 1998, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Este total é cinco vezes maior que a média histórica para o mês e supera o recorde anterior de 2.119 focos em julho de 2020. A situação se agravou com um pico de 783 focos em um único dia, demonstrando um aumento significativo em relação ao ano passado e aos meses anteriores.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está mobilizando 110 brigadistas para enfrentar a crise, com foco nas áreas mais críticas do sul do Amazonas. A formação da brigada de incêndios florestais (BRIF) e a nova Superintendência do Ibama no estado visam combater efetivamente o desmatamento e as queimadas, que há mais de 15 anos afetam gravemente a região.