A degradação florestal na Amazônia chegou a um pico alarmante em setembro de 2024: 20.238 km² foram devastados, segundo dados do Imazon. Esse aumento, de 1.402% em relação ao ano anterior, expõe a falta de ação de um governo que, na prática, se mostra indiferente aos discursos ambientais que tanto prega. A floresta, com valor incalculável para o país e o mundo, é sacrificada pela negligência de quem deveria resguardá-la.
O Pará, o estado mais atingido, concentra 57% da destruição florestal, destacando municípios como São Félix do Xingu, onde 3.966 km² foram devastados. A exploração irresponsável e a ausência de medidas firmes enfraquecem o combate aos incêndios e à extração madeireira descontrolada, perpetuando o ciclo de destruição. Reservas ambientais e terras indígenas sofrem impactos que comprometem gerações futuras e a própria riqueza natural brasileira.
Para mudar o rumo, o governo precisa abandonar narrativas e assumir compromisso verdadeiro com o meio ambiente. Políticas baseadas no desenvolvimento sustentável e ações eficazes, que ignorem pressões ideológicas, são urgentes para proteger o pulmão verde do país, garantindo que a Amazônia siga como patrimônio e fortaleza natural.