A possível entrada da Venezuela no BRICS reacende o debate sobre os rumos diplomáticos adotados pelo governo brasileiro. Celso Amorim, assessor especial de Lula, prepara terreno para a inclusão do regime de Nicolás Maduro no bloco, sem considerar "julgamentos morais ou políticos". Essa postura omissa desconsidera as violações de direitos humanos promovidas pelo ditador venezuelano, que persegue opositores e distorce os processos eleitorais, desmoralizando o Brasil no cenário internacional.
Enquanto Amorim minimiza as críticas, destacando que o BRICS inclui países com "regimes diferentes", a participação de Maduro traria instabilidade ao grupo. A Venezuela, devastada economicamente e isolada pela comunidade internacional, não possui a capacidade política e econômica para contribuir de forma equilibrada, colocando em risco o equilíbrio que o bloco precisa para atuar em favor da paz.
O apoio declarado de Lula à entrada da Venezuela nos BRICS e no Mercosul apenas reforça a aproximação do Brasil com regimes autoritários, colocando em segundo plano os princípios de liberdade e prosperidade que deveriam guiar as relações internacionais. O fortalecimento de alianças com ditaduras cria precedentes perigosos e compromete a credibilidade do país.