O ministro André Mendonça, uma voz conservadora no STF, manifestou-se contra a tentativa de perpetuar o foro privilegiado para ex-autoridades, atitude que vai de encontro às velhas práticas de blindagem política, frequentemente defendidas pela esquerda. Enquanto figuras públicas tentam manter suas proteções judiciais, Mendonça reafirma que o foro deve se encerrar com o mandato, preservando a igualdade perante a lei e o princípio do juiz natural.
A defesa da manutenção do foro, mesmo após o fim do cargo, favorece a impunidade, permitindo que ex-autoridades continuem sendo julgadas diretamente pelo STF, em vez de responderem na primeira instância como qualquer cidadão comum. Esse privilégio, muitas vezes utilizado para adiar julgamentos, encontra apoio de setores que historicamente lucram com a confusão jurídica, deixando o país refém de interesses escusos.
Com o voto de Mendonça, a discussão no STF ganha contornos cruciais, pois a decisão influenciará o destino de figuras políticas, especialmente as que orbitam a esquerda. Para o conservadorismo, a extinção do foro privilegiado é uma medida essencial para acabar com a blindagem de poderosos e garantir justiça para todos.