O governo federal está contemplando usar fundos de pensão das estatais para financiar projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa decisão surge em um momento de alta pressão financeira, com despesas obrigatórias crescendo e o orçamento ficando cada vez mais restrito. Segundo o jornal O Globo, uma reunião entre o presidente Lula e representantes das principais fundações de pensão discutiu a alteração das políticas de investimento, relaxando restrições impostas após as fiascos anteriores do PT.
O histórico dos fundos de pensão é marcado por escândalos de má gestão e corrupção, que levaram a perdas bilionárias. Em vez de solucionar esses problemas, a proposta atual parece repetir os erros do passado, ao incluir ativos duvidosos e permitir investimentos mais arriscados, como imóveis e debêntures de infraestrutura. Tais medidas podem comprometer ainda mais a segurança financeira dos beneficiários, uma vez que falhas anteriores já resultaram em grandes prejuízos.
Em meio a essas discussões, os Correios firmaram um acordo para pagar R$ 7,6 bilhões ao Postalis, tentando cobrir parte de uma dívida colossal. A estatal, criticada por sua gestão anterior, ainda luta para equilibrar suas contas e evitar novos custos para o contribuinte. O governo, ao invés de aprender com os erros passados, parece seguir uma rota perigosa que pode agravar a crise financeira das estatais.