Após uma série de derrotas significativas no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se com sua equipe de articulação política no Palácio do Planalto. As recentes votações que derrubaram vetos presidenciais expuseram a fragilidade da base governamental, revelando um cenário preocupante para o futuro do governo. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tentou minimizar os reveses, afirmando que "o governo não está sendo derrotado no que é essencial". No entanto, os números mostram que a base de apoio de Lula é insustentável, com aliados votando contra as diretrizes do governo.
As votações demonstraram que partidos com ministérios, que deveriam sustentar o governo, deram 173 votos contra o veto presidencial à lei que proíbe as saidinhas de presos, e mantiveram o veto de Bolsonaro à criminalização das fake news eleitorais. A queda do veto de Lula à Lei de Diretrizes Orçamentárias, com 242 votos contrários, destaca ainda mais a fragilidade da administração atual. A necessidade de ampliar o número de siglas com espaço na articulação política é urgente, pois o atual formato, dominado pelo PT, não está funcionando. A estratégia conservadora e o fortalecimento da base de apoio são essenciais para que o governo possa se reerguer e garantir a estabilidade política e econômica do país.