Gusttavo Lima voltou aos palcos com o lançamento do projeto acústico “In Greece”, gravado em Mykonos, onde celebrou seu 35º aniversário. Entretanto, a viagem despertou o interesse da operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro ligada a casas de apostas online. Durante a festa de aniversário, ele recebeu convidados como José André e Aislla, proprietários da casa de apostas Vai de Bet, ambos investigados.
A juíza Andrea Calado da Cruz destacou que Gusttavo viajou na mesma aeronave que os investigados, o que aumenta a gravidade da situação. Em sua decisão, afirmou que “a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos compromete a integridade do sistema judicial”. A prisão de Gusttavo foi revogada na última terça-feira pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que alegou “ilações impróprias” no pedido de prisão.
Defesa de Gusttavo Lima quer reparação
A defesa de Gusttavo Lima manifestou “muita tranquilidade e sentimento de justiça” com a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Os advogados destacaram que a ligação do cantor com as empresas investigadas se restringia ao uso de sua imagem e à venda de uma aeronave, todas feitas de forma legal, com transações bancárias adequadas e registros na Anac. “Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de qualquer investigação”, afirmaram.
A juíza que determinou a prisão de Gusttavo mencionou que ele adquiriu 25% da empresa Vai de Bet, levantando suspeitas sobre suas interações financeiras. A defesa, em resposta, estuda ações judiciais para reparar os danos à imagem do cantor, afirmando que “Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs”.Defesa de Gusttavo Lima quer reparação