Diante da queda de apoio popular e do descontentamento crescente com a realidade econômica do país, o governo sinaliza uma nova investida: a nomeação de Gleisi Hoffmann e Guilherme Boulos para ministérios. A tática já é conhecida quando os problemas apertam e a população sente no bolso as promessas vazias, a resposta é dobrar a aposta. Não há tentativa de correção de rumo, apenas a repetição do que já se mostrou desastroso.
No Bradock Show, Rodrigo Constantino analisou a situação, lembrando que um governo sem apoio se torna ainda mais perigoso. Enquanto a economia afunda e as contradições aumentam, há quem tente sustentar a ilusão de responsabilidade. O mercado, que um dia comprou essa narrativa, hoje lida com a realidade de um país em retrocesso.
Além disso, a possível nomeação de Gleisi Hoffmann escancara o enfraquecimento da própria equipe econômica, já submetida a interesses partidários. Se havia alguma expectativa de equilíbrio, essa ideia se dissolve com as novas movimentações. O país observa a cena se repetir: promessas populistas, velhos aliados retornando ao palco e a certeza de que os prejuízos serão sentidos, como sempre, pelo cidadão comum.
