Fornecedores argentinos de combustível de aviação negaram-se esta semana a vender à Cubana de Aviación, citando o embargo dos EUA contra Cuba. A medida, que provocou cancelamento de voos da companhia estatal cubana, reflete a nova postura do governo de Javier Milei, que se distancia das alianças com regimes esquerdistas.
Desde a revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, as sanções norte-americanas têm imposto barreiras severas ao comércio cubano, desafiando empresas estrangeiras que buscam relações com a ilha. O atual presidente argentino, um libertário pró-EUA, reforça essa linha, contrastando com a aproximação prévia de seu antecessor, Alberto Fernández, com Havana.
Essa mudança indica um realinhamento da Argentina com políticas mais conservadoras e pró-mercado, ecoando o apoio a princípios de liberdade econômica e governança não intervencionista.