As recentes manobras diplomáticas de Lula visando equilibrar-se entre autocracias do Sul e líderes do Ocidente, refletem um exercício de diplomacia altamente calculista. A visita de Emmanuel Macron ao Brasil, cheia de simbolismo e promessas de investimento, acabou por revelar mais sobre as intenções políticas de Lula do que sobre qualquer benefício tangível para o país. Macron, com objetivos claros e uma comitiva de 140 empresários, deixou o Brasil com acordos favoráveis à França, enquanto promessas de avanço significativo para o Brasil ficaram apenas no papel. A rejeição do acordo UE-Mercosul e a recusa em financiar usinas nucleares brasileiras, sob a premissa de parcerias em bioeconomia, ilustram a diplomacia de conveniência praticada por Macron, que soube jogar o jogo internacional em favor de seus interesses nacionais. Por outro lado, Lula, apesar de suas tentativas de aparecer como um "líder" global respeitável, enfrenta críticas por suas posições ambíguas e muitas vezes cínicas em questões internacionais críticas, como a crise na Venezuela e a guerra na Ucrânia.Essa conduta dupla tem custado a Lula não apenas em termos de popularidade interna mas também de credibilidade internacional. A imprensa brasileira, em meio a críticas e escárnios, tem um papel crucial em desvendar essas discrepâncias entre discurso e ação, instigando um olhar mais crítico da população sobre a realidade política do país. É essencial que o jornalismo nacional mantenha sua vigilância e comprometimento com a verdade, em contraponto ao jornalismo servil que apenas perpetua narrativas convenientes ao poder e a ideologia de esquerda globalista. Enquanto a França sai fortalecida, o Brasil permanece à sombra das próprias contradições, refletindo a necessidade urgente de uma política externa que, de fato, coloque os interesses nacionais acima das conveniências políticas momentâneas e de cunho pessoal do governo de esquerda.
As duas caras de Lula e o jornalismo servil
Como a Jornada de Macron ao Brasil Desvenda o Real Jogo Político de Lula