Durante depoimento à CPMI do INSS nesta quinta-feira (16), o assessor da Conafer, Cícero Marcelino, admitiu que recebia parte dos valores movimentados pela entidade por meio de suas próprias empresas, classificando o montante como “um troco”.
As declarações reforçam suspeitas de que ele atuava como laranja para mascarar a origem dos recursos.
Cícero afirmou que recebia planilhas com listas de pagamentos organizadas por categorias como “gado”, “indígenas” e “secretarias”.
O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, destacou que as transações, que somam cerca de R$ 300 milhões, têm origem suspeita e apontam para um possível esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a Conafer.
