Após o atentado em Brasília, que resultou em uma vítima fatal, tensões vieram à tona entre a Abin e a Polícia Federal. Enquanto reuniões emergenciais contaram com autoridades como o presidente e ministros do STF, a Abin foi excluída das discussões iniciais. A agência emitiu uma nota interna três horas após o ataque, mais focada em resumos de notícias do que em medidas preventivas, gerando constrangimento entre seus próprios servidores.
A declaração da Abin, descartando colaboração do autor do atentado com redes criminosas, foi contestada por setores da PF, que investigam possíveis conexões do suspeito. A divergência entre as análises evidencia falhas de articulação entre as instituições, aumentando a pressão sobre o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Correa, que já enfrenta desgaste interno.
A fragilidade na condução da segurança nacional revela a urgência de estratégias mais integradas e eficazes para proteger o país, especialmente diante de episódios que abalam a confiança pública.