Nas eleições municipais de 2024, o PT enfrenta um cenário de enfraquecimento, especialmente nas capitais, após anos de domínio. Embora Lula tente articular alianças para evitar mais derrotas, a dependência do partido em sua figura torna-se cada vez mais evidente. Em Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador, o partido luta para manter alguma relevância, mas o favoritismo de candidatos apoiados por adversários políticos indica uma trajetória difícil para a legenda.
Em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo (MDB) está à frente da petista Maria do Rosário, refletindo o descontentamento com a esquerda. Já em Belo Horizonte, Rogério Correia (PT) não consegue emplacar, enquanto candidatos apoiados por Zema e Bolsonaro avançam. A capital baiana também apresenta um panorama favorável a Bruno Reis (União Brasil), com o PT relegado a uma posição secundária.
Desde 2016, o PT não governa nenhuma capital, e a perda de força nas grandes cidades continua evidente. A relação do partido com escândalos passados ainda pesa sobre seu desempenho, colocando em xeque sua relevância futura.